84,4% das contas do FGTS tinham saldo médio de R$ 101,35 em 2017
Contas com saldo de até 1 salário mínimo correspondiam a 84% das contas, mas detinham somente 5,84% do saldo, enquanto que as contas com saldo superior a 100 salários mínimos correspondiam a 0,13% da quantidade de contas e 14,73% do total dos valores depositados.
De acordo com os últimos dados fornecidos pela Caixa Econômica Federal, 84,4% das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tinham saldo médio de R$ 101,35 (ou até 1 salário mínimo) em 2017. Ou seja, eram 214,8 milhões de contas do total de 254,3 milhões. Entretanto, essas contas totalizavam R$ 21,7 bilhões - apenas 5,84% do total de R$ 379,2 bilhões depositados.
Segundo o relatório de gestão do FGTS de 2017, 93,9% das contas continham saldo de até 6 salários mínimos e representavam somente 22,1% do saldo total. No ano de 2016, a distribuição era de 89,46% e 23,76%, respectivamente.
Em 2017, o saldo médio das contas era de R$ 1.465,84.
O governo anuncia nesta quarta-feira (23) a liberação dos saques das contas ativas e inativas do FGTS. O limite máximo de saques será de R$ 500 por conta. O G1 entrou em contato com a Caixa para saber se há dados mais atualizados sobre o saldo das contas do FGTS e aguarda resposta.
Já as contas com valor médio de R$ 171 mil (ou saldo superior a 100 salários mínimos) correspondiam a 14,73% do valor total depositado, porém, representavam apenas 0,13% do total de contas (321 mil do total de 254,3 milhões).
Outros 7,5% do total de contas tinham saldo médio de R$ 1.984,86. Nesse caso, eram R$ 19,1 milhões de contas, que totalizavam R$ 38 milhões (10,2% do total).
Em 2017, havia 99,7 milhões de contas ativas do FGTS – número 15,5% maior que em 2016 (86,3 milhões). O saldo das contas vinculadas era de R$ 383,3 bilhões em 31 de dezembro de 2017 – R$ 362,6 bilhões referentes às contas ativas e R$ 20,7 bilhões às contas inativas, que totalizavam 154,7 milhões – aumento de 139% em relação a 2016 (64,8 milhões).
A grande quantidade de contas inativas pode explicar essa proporção maior de contas com saldo mais baixo, já que quando uma conta fica inativa ela deixa de receber depósitos.
Fonte: G1