Eleições 2018: onde encontrar os candidatos à presidência nas redes sociais
A eleição de 2018 é a primeira no Brasil que traz uma legislação específica para marketing político nas redes sociais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou em junho uma cartilha que define o que os candidatos podem ou não fazer em seus canais de divulgação na internet durante suas campanhas. Na cartilha, o TSE reconhece que com "o fim das doações de pessoas jurídicas a candidatos (lei nº 13.165, de 29 de setembro de 2015) e com a crescente popularização das mídias sociais as campanhas online tendem a ser cada vez mais decisivas".
As novas regras, válidas neste ano, foram incluídas na lei eleitoral. Entre as mudanças, está a liberação de mídia paga para impulsionar publicação nas redes sociais ou garantir posições de destaque nas páginas de buscadores como o Google. Fica proibido, porém, que o eleitor pague diretamente por "posts patrocinados" de um candidato. Fica vedado também o uso de perfis falsos ou robôs para distorcerem ou aumentarem a repercussão de conteúdo nas redes sociais. Nesta semana, o TSE divulgou que o gasto total com campanhas com mídia paga ultrapassou, entre os dias 16 e 30 de agosto, R$ 2 milhões. Na disputa para a Presidência da República, o montante declarado neste período com ações nas redes sociais foi de R$ 50 mil.
Dentre aqueles que despontam com mais de 1% dos votos na pesquisa, Jair Bolsonaro (PSL) é o que apresenta maior número de seguidores no Facebook, Twitter e Instagram. Ciro Gomes, do PDT, é o único que aparece com página no LinkedIn, enquanto Álvaro Dias (Podemos) é o candidato com maior número de perfis em redes sociais. Marina Silva (Rede) aparece com grande expressividade no Facebook, enquanto Henrique Meirelles abriu canal direto para conversa no WhatsApp ("Chama o Meirelles no Zap"). Geraldo Alckmin produz conteúdo significativo para seus canais na internet, e mantém em seu site oficial uma seção "Anti-Fake News", na qual "responde" a notícias envolvendo seu nome e que considera falsas. João Amôedo tem números expressivos nas redes sociais e aposta na hashtag #VemComJoão.
Abaixo, confira quais os números de todos os candidatos citados nesta matéria - na análise, entram os candidatos que aparecem com mais de 1% nas pesquisas eleitorais publicadas até o dia 6 de setembro de 2018. No caso do PT, foram recolhidos números das redes sociais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já que, até o momento, Fernando Haddad não foi oficializado como candidato do PT à presidência no TSE.
Fonte: Época Negócios